Nelson Moleiro
Vadio Branco 2015

Vinhos brancos descomprometidos, simples e genuínos, com acidez vibrante a reflectir a frescura necessária neste segmento! Queremos? Claro que sim! Este Vadio Branco provém de um clima e terroir de vinhas plantadas em solos franco-arenosos na Bairrada, transmitindo a simplicidade que um vinho branco elaborado a partir de castas tradicionais deve ter.
Sem recorrer a barrica e complexidades fúteis, temos uvas de vinhas velhas de Cercial conjugadas com Bical, tudo isto aliado a processos e cuidados tipificados da vinificação de um branco, fermentação em cubas de inox, estágio em borras finas. Processos simples, tradição, terroir certo, vinhas bem cuidadas, enologia e visão correctas, dão origem a bons vinhos! Não há muito a dizer, é bom porque simplesmente é bom, e cai que nem uma luva no meu gosto pessoal. Quem aprecie um branco que não penda para o lado do frutado, que seja leve, com acidez e mineralidade proeminente, aqui temos mais um bom exemplo do que se faz no nosso Centro Atlântico.
Vadio Branco 2015



Um vinho límpido de cor citrina suave, no nariz tem pujança e intensidade, com notas cítricas limonadas, a pender para a lima e outros cítricos mais intensos. Na boca a meu ver destaca-se por alguma salinidade e mineralidade com acidez viva a integrar bem os sabores da fruta, discretos e q.b., dando corpo e prolongamento ao vinho. Aqui acompanhou uma sardinhada, um daqueles pratos mais discutidos quando se fala em harmonização vinho/comida.
Uma boa proposta de uma casa e produtor que desconhecia na aldeia da Poutena, concelho de Anadia, empresa familiar nascida da visão de Luís Patrão, enólogo residente na Herdade dos Coelheiros e anteriormente na Herdade do Esporão. Luís Patrão quis criar um projecto pessoal familiar com a vista a projectar e relançar os vinhos D.O.C. Bairrada, fundamentada na aposta de castas tradicionais.
Eu também sou um vadio e aprecio!
Castas: Vinhas Velhas de Cercial (80%) e Bical (20%)
Região: Bairrada
Teor Alcoólico: 12,5% Vol.
PVP: +/- 9,5€


